Minipinschers Effort

MINI PINS  CORES  EXÓTICAS

Sobre as cores consideradas Exóticas da raça Pinscher Anão, às vezes, é difícil imaginar uma cor ou como ela é vista a partir da descrição por  uma pessoa.  Este texto, espero, tem a intenção de informar e ilustrar com clareza  a natureza das diferentes cores dos  MiniPins. Primeiro é preciso explicar que um cão de cor ‘diluída’ é um cão afetado por um gene de diluição (herança genética). Esse gene faz o que o nome diz: Dilui a cor. Um cão ‘Azul’ é geneticamente um cão ‘Preto’, que foi afetado pelo gene de diluição transformando a cor da pelagem Preta em um Cinza.   Um cão ‘Fulvo’ (dourado avermelhado) é geneticamente um ‘Chocolate’. Um cão Bronze (dourado castanho) é geneticamente um “Vermelho”. Um Vermelho diluído, de cor ‘Veado’, pode ser um Veado - Azul ou Azul-Veado. Importante saber que tal descoloração não afeta apenas o manto de pelagem superficial, além deste  que se mostram diluídos a coloração da pele também  mostra-se  diluída nestas cores exóticas.

Outra dificuldade para o entendimento deve-se a postura dos clubes oficiiais de criadores de  MiniPins,  na maioria, não reconhecerem aqueles espécimes portadores das cores diluídas.

Os fatos demonstram que não obstante os clubes oficiais na maioria queiram ignora-los, os exemplares diluídos, estão aí ,  despertando o interesse de inúmeros criadores sérios. Será que os clubes acreditam que  com essa postura  esses exemplares , alguns belíssimos,  vão desaparecer ?  De qualquer forma, há uma certa confusão sobre as cores, segundo  o entendimento dos Clubes e especialmente como as cores diluídas são reconhecidas e, chamadas, aceitas ou não. Tenho visto em exposições exemplares Vermelhos diluídos caracterizados e  chamados de filhotes ‘Champanhe’, bem como  os  ‘Tans’, nas suas diversas nuances e tonalidades. Fica assim  criada  grande inconsistência e gerada a confusão nos padrões de cores aceitas pelos Clubes de Minipin, (até porque seria preciso identificação genética apurada).

- A  nomenclatura para as cores varia de raça para raça. Um MiniPin ‘Chocolate’ é da mesma cor que um Dobermann ‘Vermelho’,  o revestimento de base é o mesmo, como é como a cor “ Fígado” em algumas outras raças. Enquanto fascinante, tudo é decorrente da grade genética dos cães, pode ser um pouco confuso contudo é bastante intrigante. Há alguns equívocos comumente exercidos entre criadores, especialmente nos clubes de criadores da raça em outros países sobre as cores diluídas --- nos “Azuis” em particular.

Aqui estão algumas informações para ajudar o melhor entendimento e  compreensão especialmente, sobre a cor Azul dos MiniPins, que talvez estejam ligados ao questionamento de validade de espécimes desta cor pelos Clubes oficiais de criadores da raça:  

1. Cães de cor Azul podem apresentar problemas de pele, ( descamação- falhas), no entanto a maioria de boa linhagem genética- e sem histórico do problema- têm boa pele e pelagem integra. Alguns destes problemas, hoje se sabe , são decorrentes de heranças,  dependem portanto da genética, no entanto alguns da dieta alimentar, e outros são devido a forma de criação e  estão relacionados ao ambiente onde vivem. Sabemos hoje em dia que Cães felizes têm melhores mantos de pelagem.

2. Os Pinschers ‘Azuis’ podem ser  registados no AKC ( American Kennel Clube ).

3. Os MiniPins de cor ‘Azul’ não podem participar de shows, mostras ou campeonatos oficiais da raça nos EUA, mas são aceitos no Canadá e na Grã-Bretanha, podendo portanto participar de eventos e mostras e concursos oficiais para a raça.

4. Recentemente  uma jovem fêmea de cor ‘VEADO’  ganhou com inegável sucesso um campeonato como padrão da raça, no Canadá !

5. O acasalamento  de cães ‘Azuis’  para obter outro MinPin ‘Azul’, necessariamente não produz filhotes  azuis. Contudo para obtenção da cor é necessário que ambos os pais tenham o ‘gene de diluição’ para a produção de cor azul nos seus descendentes.

6. É importante ter em mente que qualquer cor não é apenas superficial, mas decorrente dos MULTIPLOS FATORES que caracterizam a herança  genética de um individuo.